O Castelo de Outeiro de Miranda, mais conhecido como Fortaleza de Outeiro ou apenas Castelo de Outeiro, na cota dos 812 metros acima do nível do mar está situado no topo do cabeço do Outeiro.Vale a pena subir à sua coroa, onde assentam as muralhas e as torres desmanteladas do velho roqueiro. A amplidão de visão que essa antiga vigia da raia leonesa oferece é difícil de descrever. Como em tantos outros sítios similares, a contemplação panorâmica discretamente se associa a certas intuições ou vislumbres que preferem à palavra o silêncio.
Embora da construção original reste muito pouco, conseguem-se ainda notar panos de muralha que revelam alguns aspectos da planta original assim como de várias fazes de construção do castelo.
A sua construção atribui-se ao reinado de D. Dinis, mas não existem documentos que o provem.
Do que dele resta destaca-se uma construção rectilínea com vão denteado, uma outra espessa muralha onde está erguido o marco geodésico e a norte uma barbacã de forma ovalada. A sulz vestígios da torre de menagem e a nascente, a muralha que circundava o castelo.
Elementos que podemos também verificar em "Livro das Fortalezas" (1509) onde o autor Duarte d´Armas, a pedido do rei faz o levantamento de todas as fortalezas da fronteira do reino de Portugal.
Nesta obra podemos encontrar duas panorâmicas, a planta do castelo e uma representação no horizonte, na vista do castelo de Mogadouro.
Mais dois registos foram feitos por Duarte d´Armas, numa copia do códice A. O códice B pode ser encontrado em Espanha na Biblioteca Nacional de Madrid.
Está exposta no largo do Santo Cristo uma peça de artilharia que em
tempos fez parte da linha defensiva do castelo. Diz ainda padre
Carvalho: “Ainda não há muitos anos que na planície, junto à povoação,
estava uma antiga peça de artilharia abandonada e cheia de ferrugem, que
naturalmente para ali veio aos tombos, lá de cima da antiga fortaleza”.
Mais duas peças são relatadas, uma encontra-se no Castelo de Bragança e
outra foi levada por tropas francesas em 1808 e por elas abandonada
próximo da vila espanhola de Puebla de Sanábria.
Embora da construção original reste muito pouco, conseguem-se ainda notar panos de muralha que revelam alguns aspectos da planta original assim como de várias fazes de construção do castelo.A sua construção atribui-se ao reinado de D. Dinis, mas não existem documentos que o provem.
Do que dele resta destaca-se uma construção rectilínea com vão denteado, uma outra espessa muralha onde está erguido o marco geodésico e a norte uma barbacã de forma ovalada. A sulz vestígios da torre de menagem e a nascente, a muralha que circundava o castelo.
Elementos que podemos também verificar em "Livro das Fortalezas" (1509) onde o autor Duarte d´Armas, a pedido do rei faz o levantamento de todas as fortalezas da fronteira do reino de Portugal.
Nesta obra podemos encontrar duas panorâmicas, a planta do castelo e uma representação no horizonte, na vista do castelo de Mogadouro.
Mais dois registos foram feitos por Duarte d´Armas, numa copia do códice A. O códice B pode ser encontrado em Espanha na Biblioteca Nacional de Madrid.
Está exposta no largo do Santo Cristo uma peça de artilharia que em
tempos fez parte da linha defensiva do castelo. Diz ainda padre
Carvalho: “Ainda não há muitos anos que na planície, junto à povoação,
estava uma antiga peça de artilharia abandonada e cheia de ferrugem, que
naturalmente para ali veio aos tombos, lá de cima da antiga fortaleza”.
Mais duas peças são relatadas, uma encontra-se no Castelo de Bragança e
outra foi levada por tropas francesas em 1808 e por elas abandonada
próximo da vila espanhola de Puebla de Sanábria.
Reconstrução 3D do Castelo de Outeiro
Com base em toda a cartografia, plantas, desenhos e observações das actuais ruínas, foi possível criar o modelo tridimensional do antigo castelo.
